Hannah Bastos: pesquisadora e escritora paraibana que luta pela representatividade afrodiaspórica
Hannah Bastos é uma pesquisadora autônoma que se dedica ao estudo de experiências afrodiaspóricas e decolonais. Nascida na Paraíba, ela se mudou para Portugal para estudar e atualmente vive em Guimarães, onde coordena o Clube de Leitura Mulheres do Atlântico e faz parte da equipe que realiza o Minha Poetry Slam.
Formada em Estudos Portugueses pela Universidade do Minho, Hannah integra o Grupo de Estudos Brasileiros da mesma universidade. Seu trabalho de pesquisa se concentra em questões de raça, gênero e identidade, com foco na experiência afrodiaspórica e na luta contra o racismo e a discriminação.
Além de sua pesquisa acadêmica, Hannah é uma escritora talentosa. Ela tem um conto publicado pela editora Urutau no segundo volume da coleção de antologias "Volta para tua terra", e poemas selecionados na antologia “A mulher não sou eu” pela editora Mondru. Seus escritos exploram temas como a diáspora africana, a identidade negra e a luta contra o racismo.
Hannah também é uma ativista engajada na luta pela representatividade afrodiaspórica. Ela coordena o Clube de Leitura Mulheres do Atlântico, que se concentra na literatura africana e afrodiaspórica produzida por mulheres. O clube é uma plataforma para a discussão de questões de raça, gênero e identidade, e tem como objetivo ampliar a visibilidade e a representatividade das mulheres negras na literatura.
Além disso, Hannah faz parte da equipe que realiza o Minha Poetry Slam em Guimarães. O evento é uma competição de poesia falada que tem como objetivo dar voz a poetas marginalizados e promover a diversidade e a inclusão na literatura.
Hannah é uma voz importante na luta contra o racismo e a discriminação, e sua pesquisa e escrita são fundamentais para a promoção da representatividade afrodiaspórica. Seu trabalho é um exemplo inspirador de como a pesquisa acadêmica e a literatura podem ser usadas para promover a justiça social e a igualdade.