Conhecendo mais de Filipa Bossuet
Filipa Bossuet (Portugal. 1998) afirma-se enquanto artista autodidata em 2020 quando em plena pandemia desafia-se a pintar pela primeira vez. Nos anos seguintes, participa das exposições coletivas Linguagens e Identidades no Festival Rama em Flor, Kilombo no Festival Alkantara, Linha Imaginária e na Exposição do 17º Prémio de Pintura e Escultura de Sintra D.Fernando ll, no Mu.Sa - Museu das Artes de Sintra e no Festival Iminente, tendo ainda participado nas residências artísticas AWARE do Espaço Alkantara e Planting Air no Arroz Estúdios. Com uma precoce experiência no vídeo experimental, desde os 13 anos, que a artista reflete questões identitárias através da imagem em movimento.
Residente em Lisboa, teve seu caminho cruzado com um dos membros do Coletivo Epifania em 2020, através de um trabalho coletivo de Melissa Rodrigues na cidade do Porto. Foi quando conhecemos o trabalho transdisciplinar de Filipa Bossuet que é afirmado em Mankaka Kadi Konda Ko, um conceito criado em 2021 por Filipa Bossuet e apresentado numa instalação solo virtual 360º, desenvolvida de forma independente e que se ramifica em instalação e performance na exposição coletiva Interferências, no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), abrindo espaço para a continuação do projeto academicamente e aplicado em laboratórios de arte-educação.
Mankaka Kadi Konda Ko - Instalação Exposição Coletiva “Interferências" no MAAT - Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia Curadoria Alexandre Farto, António Brito Guterres, Carla Cardoso 2022 |
UHURU Instalação Festival Iminente Lisboa Curadoria Pauline Foessel. Sandra Krisch 2022 |
O trabalho da artista existe sobre as influências investigativas da formação em jornalismo, os estudos de mestrado em Migrações, Inter-Etnicidades e Transnacionalismo e questões identitárias, memória e cura, criando um diálogo e questionamento entre os campos do saber.
Vinicius Armistrong
Editor, EPF Zine