Agatha França: Arte, sociedade e integração social

                  Agatha França, 27 anos, Rio de Janeiro
Natural do Rio de Janeiro, Agatha França foi estudante na Universidade Estadual do Rio de Janeiro, e se mudou para Portugal em 2017 para cursar sociologia na FLUP, onde se graduou e começou a carreira de monitora no maior centro de acolhimento para pessoas em situação de rua de Portugal. Agatha, juntamente com uma equipe de multiprofissionais, exerce funções de apoio à integração profissional, como construção de currículos, assistência na procura de vagas de formações profissionais e projetos de arte educação, que atua na integração dos jovens através de praticas não formais de educação artística.

O Diálogo entre a Sociologia e a Arte é mais uma possibilidade, não só para o Ensino de Sociologia, mas também para que haja um contato maior com a Arte que é parte integrante da formação do indivíduo, assim como das sociedades. Dentre as diferentes possibilidades elegemos aquelas que permitem uma maior aproximação entre os dois conteúdos curriculares

Agatha também atua como ativista na integração de jovens brasileiros em situação de risco, desde 2021, reivindicando a inclusão desses jovens na categoria de Jovens NEET, que afirma uma luta de direitos e politicas públicas a jovens imigrantes, maioria pretos e pardos, em território português

Ação de artes visuais promovida pelo REDES CLDS 4G
com a APPC no âmbito do Projeto Capacitarte

É cada dia mais urgente uma sociologia que articula promoção de atividades criativas e projetos relevantes para grupos em situação de risco na cidade do Porto, sejam eles jovens imigrantes ou pessoas em situação de rua. Por exemplo o projeto Vou Mais longe, que promovia formações de alfabetização que foi oficialmente voltado para os residentes, mas posteriormente estendido aos funcionários e também o projeto CapacitARTE que tem como objetivo criar oportunidades de capacitação através da arte e da criatividade.

A arte enquanto disciplina está presente na educação básica, entretanto, para além do ambiente escolar visualizamos a sua diversidade nas relações sociais cotidianas e suas manifestações enquanto Cultura. 

individuais, sociais e civis de jovens imigrantes não deve nunca cair em desuso.


Vinicius Armistrong 
Editor, EPF Zine